TCU TA NA COLA
TCU condena ex prefeito Dedé rumao assesor do governador João Azevedo a devolver
3 milhões aos cofres públicos DE OLHO NAS CIDADES segunda-feira, abril 04, 2022
PEDRAS DE FOGO PB, TCU O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o
ex-prefeito de Pedras de Fogo, Derivaldo Romão dos Santos (Dedé Romão), a
devolver cerca de R$ 3 milhões aos cofres públicos. O processo trata-se de
tomada de contas especial instaurada pela Caixa Econômica Federal (representando
o Ministério da Saúde) em decorrência de irregularidades na execução do Contrato
de Repasse (CR.NR.0277399-53), celebrado com o município, cujo objeto era a
estruturação de unidades de atenção especializadas em saúde, especificamente
para a retomada da obra do hospital regional da cidade. O relator do processo no
TCE é o ministro Antônio Anastasia, que também determinou o pagamento de multa
de R$ 200 mil por parte do ex-prefeito Dedé Romão, num prazo de 15 dias a partir
da notificação da decisão do Tribunal. No relatório, o tomador de contas
concluiu que o prejuízo importaria no valor original de R$ 1.433.450,76,
imputando-se a responsabilidade a Dedé Romão, Prefeito Municipal, no período de
1/1/2013 a 31/12/2016 e 1/1/2017 a 31/12/2020, na condição de prefeito sucessor.
Em junho de 2020, a Controladoria-Geral da União emitiu o relatório de auditoria
(peça 55), em concordância com o relatório do tomador de contas. Assim, o
ACÓRDÃO Nº 1246/2022 – TCU – 2ª Câmara, concluiu pela “irregulares das contas de
Derivaldo Romão dos Santos, condenando-o ao pagamento das quantias atualizadas
monetariamente e acrescidas dos juros de mora, calculados a partir das datas
indicadas até a data da efetiva quitação do débito, fixando-lhe o prazo de 15
(quinze) dias, para que comprove, perante o Tribunal, o recolhimento das
referidas quantias aos cofres da Caixa Econômica Federal”. Em contato com a
reportagem, o atual prefeito de Pedras de Fogo, Manoel Junior, disse que “seria
muito bom que o ex-mandatário se redimisse e devolvesse esses valores aos cofres
públicos”. “O valor atualizado do débito, com juros e correção monetária, beira
a casa dos três milhões de reais. Certamente iríamos reverter essa fortuna
desviada das suas finalidades em favor de quem mais precisa. Poderíamos contar
com mais essa verba para equipar o hospital que ele abandonou e eu vou
terminar”, disse Manoel Junior. Confira o relatório do TCU, clicando AQUI
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